segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Desenvolvimento sustentável

                                       DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL


Leia este texto argumentativo sobre Desenvolvimento Sustentável, pois ele é muito importante para nossos atos.



Você já parou para pensar no que significa a palavra "progresso"? Pois então pense: estradas, indústrias, usinas, cidades, máquinas e muitas outras coisas que ainda estão por vir e que não conseguimos nem ao menos imaginar. Algumas partes desse processo todo são muito boas, pois melhoram a qualidade de vida dos seres humanos de uma forma ou de outra, como no transporte, comunicação, saúde, etc. Mas agora pense só: será que tudo isso de bom não tem nenhum preço? Será que para ter toda essa facilidade de vida nós, humanos, não pagamos nada?
Você já ouviu alguém dizer que para tudo na vida existe um preço? Pois é, nesse caso não é diferente. O progresso, da forma como vem sendo feito, tem acabado com o ambiente ou, em outras palavras, destruído o planeta Terra e a Natureza. Um estudioso do assunto disse uma vez que é mais difícil o mundo acabar devido a uma guerra nuclear ou a uma invasão extraterrestre (ou uma outra catástrofe qualquer) do que acabar pela destruição que nós, humanos, estamos provocando em nosso planeta. Você acha que isso tudo é um exagero? Então vamos trocar algumas idéias.

E o Desenvolvimento Sustentável?

O atual modelo de crescimento econômico gerou enormes desequilíbrios; se, por um lado, nunca houve tanta riqueza e fartura no mundo, por outro lado, a miséria, a degradação ambiental e a poluição aumentam dia-a-dia. Diante desta constatação, surge a idéia do Desenvolvimento Sustentável (DS), buscando conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental e, ainda, ao fim da pobreza no mundo.
As pessoas que trabalharam na Agenda 21 escreveram a seguinte frase: "A humanidade de hoje tem a habilidade de desenvolver-se de uma forma sustentável, entretanto é preciso garantir as necessidades do presente sem comprometer as habilidades das futuras gerações em encontrar suas próprias necessidades". Ficou confuso com tudo isso? Então calma, vamos por partes. Essa frase toda pode ser resumida em poucas e simples palavras: desenvolver em harmonia com as limitações ecológicas do planeta, ou seja, sem destruir o ambiente, para que as gerações futuras tenham a chance de existir e viver bem, de acordo com as suas necessidades (melhoria da qualidade de vida e das condições de sobrevivência). Será que dá para fazer isso? Será que é possível conciliar tanto progresso e tecnologia com um ambiente saudável?
Acredita-se que isso tudo seja possível, e é exatamente o que propõem os estudiosos em Desenvolvimento Sustentável (DS), que pode ser definido como: "equilíbrio entre tecnologia e ambiente, relevando-se os diversos grupos sociais de uma nação e também dos diferentes países na busca da equidade e justiça social".
Para alcançarmos o DS, a proteção do ambiente tem que ser entendida como parte integrante do processo de desenvolvimento e não pode ser considerada isoladamente; é aqui que entra uma questão sobre a qual talvez você nunca tenha pensado: qual a diferença entre crescimento e desenvolvimento? A diferença é que o crescimento não conduz automaticamente à igualdade nem à justiça sociais, pois não leva em consideração nenhum outro aspecto da qualidade de vida a não ser o acúmulo de riquezas, que se faz nas mãos apenas de alguns indivíduos da população. O desenvolvimento, por sua vez, preocupa-se com a geração de riquezas sim, mas tem o objetivo de distribuí-las, de melhorar a qualidade de vida de toda a população, levando em consideração, portanto, a qualidade ambiental do planeta.








                            

sábado, 25 de dezembro de 2010

Sustentabilidade

                                        Sustentabilidade  dever de todos.


O nosso platena Sustentável, pede pelo amor de Deus pelos nossos atos contra a sustentebilidade.



Arco Verde promove sustentabilidade na Amazônia



O governo federal tem trabalhado de forma integrada para alcançar metas da Operação Arco Verde, em funcionamento desde 2008, segundo o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Manoel Bertone, que encerrou o 2º Encontro Nacional da Operação Arco Verde, na noite desta segunda-feira, 13 de dezembro, em Brasília. Para Bertone, inúmeros programas em execução na Amazônia vão proporcionar a utilização adequada da terra e a geração de renda para os agricultores da região. 

O secretário citou como exemplo o Programa de Produção Sustentável da Palma de Óleo, que desenvolve variedades propícias para a região, vinculando a opção pela cultura à titularização da terra e ao financiamento das atividades a longo prazo. A ação envolve os ministérios da Agricultura, do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Agrário, sob a coordenação da Casa Civil da Presidência da República. 

Os 43 municípios atendidos pela Operação Arco Verde estão localizados nos estados de Mato Grosso, Rondônia, Pará e Roraima. A iniciativa promove a cidadania, saúde e apoio agropecuário. Entre as ações do Ministério da Agricultura está o investimento de mais de R$ 12 milhões na aquisição de patrulhas mecanizadas, equipamentos agrícolas, treinamento de técnicos e recuperação de estradas, de 2008 a 2010.

Para 2011, como parte das ações da operação, o ministério vai reforçar o Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas na Amazônia com mais R$ 4 milhões, priorizando os municípios que apresentam áreas degradadas, ociosas ou subprodutivas. Trata-se de uma ação conjunta com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), que prevê investimentos nos próximos 18 meses, para a reincorporação dessas áreas ao processo de produção agropecuária sustentável. A medida vai contribuir para diversificar e aumentar a oferta de alimentos, energia e madeira nas áreas degradadas e para a redução do desmatamento da floresta nativa. 

Segundo Bertone, quem planta palma na região vai colher, em três anos, a primeira safra e após seis anos terá uma produção razoável. Para apoiar o agricultor, o governo financia a cultura a juros baixos, por meio do Programa de Produção Sustentável da Palma, e dá assistência técnica, garantindo o desenvolvimento da área e a distribuição de renda.

Durante o encontro, o prefeito do município mato-grossense Peixoto de Azevedo, Sinvaldo Brito, representante das regiões que integram a Operação Arco Verde recebeu, simbolicamente, títulos de propriedade de terra de 14 municípios. A ideia é que esse exemplo se multiplique em relação à concessão da titularidade da terra e em termos de produtividade em condições sustentáveis, respeitando o meio ambiente, preservando a Amazônia.

Operação Arco Verde

O objetivo da Arco Verde é promover o desenvolvimento sustentável da região, com prioridade ao combate ao desmatamento da Amazônia Legal. Lançada em 2008, a operação deu início a uma série de políticas e ações públicas de estímulo à produção sustentável. O projeto conta com o apoio de oito ministérios: Agricultura, Desenvolvimento Agrário, Meio Ambiente, Cidades, Integração Nacional, Trabalho, Justiça e Saúde.

Estima-se que existam hoje cerca de 70 milhões de hectares de pastagens degradadas no Brasil – 16 milhões somente na Amazônia –, além de 17 a 18 milhões de hectares de áreas desmatadas abandonadas pelos produtores após um período de exploração agrícola.


 
 







 

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Biodiversidade

                                      Biodiversidade e Florestas.

O assunto Biodiversidade é muito sério pelos riscos que podem nos acontecer, pelo nosso planeta que pede socorro pra gente. Devemos rever nossos conceito sobre BIODIVERSIDADE.




Preservação da floresta e da biodiversidade


Um dos maiores desafios da humanidade é desenvolver estratégias e tecnologias que
permitam promover o desenvolvimento social e econômico das inúmeras regiões do planeta
sem destruir a extraordinária biodiversidade que serve de base para a própria sobrevivência
humana.
Esse desafio tornou-se uma questão ambiental, também chamada de questão ecológica
e vem ocorrendo desde o momento em que o homem precisou causar modificações ao Meio
Ambiente para melhor se adaptar e suprir suas necessidades. Não é, portanto, um problema
novo. Entretanto, para autores como Carvalho (2002), Cavalheiro (1995) e Thomas (1989) a
chegada da Revolução Industrial acelerou a exploração dos recursos renováveis e não
renováveis e intensificou a modificação da natureza.
Para Carvalho (2002), as raízes modernas do interesse pela natureza irrompem no
século XVIII, com o surgimento de novas sensibilidades (Thomas, 1989) - quando o homem
passa a ter outro conceito em relação à preservação da natureza.
O surgimento dessas novas sensibilidades coincide com as depredações e deterioração
do Meio Ambiente e da urbanização causadas pela Revolução Industrial, marcas constantes de
uma nova sociedade burguesa e mercantil e que domina a natureza para atender aos seus
interesses comerciais.








 

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Desmatamentos das florestas

              Florestas desmatadas na Amazônia não recuperam sua biodiversidade.                  



Devemos ter mais conciência com o que estamos fazendo com o nosso planeta e principalmente com as florestas.


Mesmo após décadas de regeneração, só um terço das espécies de grandes árvores retorna, apontam estudos
A constatação de que 20% das áreas desmatadas da Amazônia têm florestas em regeneração coloca o Brasil no centro de uma discussão internacional sobre o valor ecológico das florestas secundárias. Elas merecem a mesma proteção legal de uma floresta primária? Até que ponto elas são capazes de recuperar a biodiversidade original do bioma?
Segundo cálculos do pesquisador Cláudio Almeida, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), noticiados pelo Estado na semana passada, cerca de 132 mil dos 680 mil quilômetros quadrados de florestas derrubadas na Amazônia estavam em processo de regeneração até 2006. Isso significa uma área de florestas secundárias (ou capoeiras, como são chamadas) equivalente a tudo que foi desmatado na Amazônia nos últimos sete anos (de 2002 a 2008), suficiente para cobrir de mata os Estados de Pernambuco e Alagoas. Matéria de Herton Escobar, do O Estado de S.Paulo, 25/02/2008.
À primeira vista, pode parecer que sete anos de desmatamento foram “desfeitos”. Mas a simplicidade dos números esconde uma teia de fatores ecológicos altamente complexos. Segundo especialistas ouvidos pelo Estado, as capoeiras podem até se transformar em florestas maduras, mas dificilmente recuperam a diversidade de espécies que tinham originalmente. Além disso, raramente são deixadas “em paz” tempo suficiente para que a regeneração ocorra por completo. Segundo Almeida, a expectativa média de vida de uma floresta secundária na Amazônia brasileira é de apenas cinco anos, até ser cortada e queimada novamente.
Estudos de longo prazo realizados no nordeste do Pará por cientistas do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) mostram que, mesmo após 40 anos em repouso, as capoeiras da região só recuperaram 35% das espécies arbóreas com mais de 10 centímetros de diâmetro que tinham originalmente. Muitas dessas florestas secundárias estão em fragmentos, o que também dificulta seu repovoamento. Estudos do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, em Manaus, mostram que, mesmo uma floresta primária, quando fragmentada, perde a capacidade de sustentar muitas espécies.
“Florestas secundárias não têm muito valor em termos de biodiversidade, especialmente se forem jovens, com menos de cinco ou até dez anos”, diz o especialista americano William Laurance, do Instituto Smithsonian de Pesquisas Tropicais, no Panamá. “À medida que envelhecem, elas podem acumular muitas espécies florestais, mas só se estiverem bem próximas a uma floresta primária, que possa servir como fonte de sementes e de animais dispersores de sementes.”
Laurance é um dos pivôs de um acirrado debate científico que ocorre no Smithsonian desde 2006, quando um de seus colegas, Joe Wright, publicou um trabalho dizendo que a crise planetária de biodiversidade não é tão grave quanto parece, e que a regeneração de florestas secundárias aliviará muitos dos impactos do desmatamento tropical nas próximas décadas.
As projeções são baseadas em indicadores da Organização das Nações Unidas, que preveem um encolhimento das populações rurais em países tropicais. Uma tendência que, segundo Wright, deverá reduzir a pressão para o corte de florestas nativas e favorecer a regeneração de florestas secundárias. Em entrevista ao Estado, porém, Wright reconheceu que há variações regionais.
“As florestas secundárias podem ser muito importantes para a biodiversidade, mas talvez não em um lugar como a Amazônia brasileira, onde ainda há grande extensões de floresta primária”, disse. “Infelizmente, esse não é o caso na maioria dos países tropicais, onde há pouca floresta primária e as florestas secundárias se tornam cruciais para muitas espécies.”
O pesquisador, porém, mantém uma afirmação que fez em 2006, de que o rebrotamento de capoeiras vai “amortecer” a perda líquida de cobertura florestal na Amazônia brasileira, mesmo com o aumento do desmatamento. “A lógica dessa afirmação é inescapável”, disse Wright.
PARECE, MAS NÃO É
Segundo especialistas brasileiros, é “quase impossível” que uma floresta secundária recupere sua biodiversidade original. “Elas podem até ter a mesma biomassa e um número semelhante de espécies, mas nunca terão as mesmas espécies”, diz a diretora do MPEG, Ima Vieira. No caso das árvores, segundo ela, as espécies que conseguem permanecer na paisagem são as de sementes pequenas, com alta capacidade de rebrotar após uma queimada. As de sementes grandes – que são as dominantes de florestas primárias – tendem a desaparecer.
“Muitas vezes você olha uma capoeira e parece uma floresta, mas a diversidade de espécies é bem menor”, diz o ecólogo Mateus Batistella, da Embrapa Monitoramento por Satélite, que estudou a regeneração de florestas no nordeste de Rondônia. O tempo e a capacidade de regeneração de uma capoeira, segundo ele, depende da vários fatores locais, entre eles a fertilidade natural do solo e o uso que foi feito dele após o desmatamento. “Cada caso é um caso”, diz. “O pior deles é quando você esgota o banco de sementes do solo.”
No Pará, segundo Ima, florestas que brotaram em áreas de agricultura têm muito mais espécies do que aquelas que brotaram em pastos abandonados.
“”Mata secundária não perde status de proteção”"
No que diz respeito às leis ambientais, “a mata em regeneração não perde seu status de proteção”, segundo a secretária de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Maria Cecília Wey de Brito. Se a capoeira estiver dentro de uma área que foi ilegalmente desmatada, ela deve ser preservada. Ainda que não tenham a mesma biodiversidade, as capoeiras podem servir como corredores ecológicos e para a recomposição de áreas críticas, como matas ciliares. Por outro lado, diz Cecília, como estratégia de conservação em grande escala, é preferível derrubar uma mata secundária do que uma nativa. “A tendência é reutilizar essas áreas e poupar as florestas primárias”, diz.
“É sempre preferível cortar florestas secundárias se isso permitir que as primárias permaneçam intactas”, avalia Joe Wright, do Instituto Smithsonian de Pesquisa Tropical.
“As florestas secundárias são importantes, porém, não conservam as espécies mais vulneráveis da extinção. Só grandes extensões de floresta primária podem fazer isso”, diz Bill Laurance, da mesma instituição.
Inpe e Embrapa planejam para este ano um mapeamento completo das florestas secundárias e atividades de uso do solo em áreas desmatadas da Amazônia. “Precisamos sair desse falso dilema entre floresta e não-floresta”, diz o ecólogo Mateus Batistella. “Há muito mais coisas entre o céu e a terra.”





sábado, 18 de dezembro de 2010

Meio ambiente

                                      Saúde e meio ambiente


Devemos prestar atenção no meio ambiente e na saúde das pessoas que nas florestas convive.





O presente estudo visa a demonstrar que saúde e meio ambiente são áreas
intrinsecamente interligadas, não sendo possível prevenir e proteger a saúde individual e
coletiva sem cuidar do meio ambiente. Saúde pressupõe um meio ambiente saudável,
assim, não se pode falar em danos ao meio ambiente sem pensar em danos à saúde
individual e coletiva. É fato incontroverso que a degradação do meio ambiente corresponde
a graves danos à saúde individual e coletiva.
Entretanto, se dúvidas não existem quanto a esse ponto, não há certeza
quando o assunto é a repartição de competência no interior da Administração Pública
Federal, nas áreas da saúde e do meio ambiente.
No âmbito do Poder Executivo da União, muitas vezes pairam dúvidas
quanto à competência dos ministérios responsáveis pela saúde e pelo meio ambiente e seus
conselhos deliberativos, como o Conselho Nacional de Saúde e o Conselho Nacional do
Meio Ambiente.
Este trabalho tem por objetivo compatibilizar as atribuições das áreas da
saúde e do meio ambiente, demonstrando que ambos os setores podem e devem atuar na
proteção da saúde e do meio ambiente. Algumas vezes, a proteção da saúde e do meio
ambiente, ante a sua conexão e interligação, exigirá esforços conjuntos, sem que isso possa
pressupor superposição de ações dos dois ministérios, visando, ambas as áreas, isto sim, ao
fortalecimento das ações e dos serviços de proteção, promoção e prevenção de agravos à
saúde relacionados com fatores ambientais.
O direito à saúde
A saúde pública começou a ganhar destaque político a partir do momento
em que as grandes epidemias marcaram indelevelmente os países.